sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

FAÇA A SUA CONTRIBUIÇÃO!

O Abrigo Mariana Magahães desde seu início até hoje tem vivido de doações e da caridade de pessoas com alma boa e coração generoso, e da providência Divina que nunca nos deixou faltar comida.
Se você, empresa ou pessoa de bom coração e boa vontade, quer ajudar os nossos idosos, a continuar a vida com dignidade e respeito, pode colaborar com doações de qualquer espécie. Veja alguns exemplos:
Alimentos perecíveis e não perecíveis, material de limpeza e higiêne pessoal, fraldas geriátricas, roupas de cama, banho, pijamas, roupas em geral, calçados, material de curativos, remédios, cadeiras de rodas, cadeiras de banho, muletas, andadores, livros, material recreativo, equipamentos para fisioterapia e exercícios físicos (bicicletas ergométricas e esteiras, etc.) mobiliário, eletrodomésticos, material de construção, etc.
Doações mais raras, porém de suma importância, são doações em dinheiro para os gastos com farmácia, gás, água mineral, fraldas, telefone, luz, combustível, etc...
Toda e qualquer doação será muito bem vinda e muito bem utilizada.
Ajude conforme seu coração e suas possibilidades, toda a oferta feita com alegria e boa vontade é abençoada por Deus. É uma forma de agradecer pelos dons e bens recebidos de Deus. É prova de amor!
E lembre-se de que a doação mais importante e fácil de dar é o seu carinho, sua atenção, sua visita aos nossos idosos que na maioria não têm família.
Para doações em dinheiro:Temos uma conta no Banco do Bradesco - Agência 0592-4 C/C 028569-2

Fraternidade da Ordem Franciscana Secular Nossa Senhora da Piedade
Para outras doações:

FAX: 55-71-33291904
55-71-33294161
localização: Ladeira dos Barris 4 A -
Bairro: Barris - Salvador- Bahia- Brasil
ofspiedade@bol.com.br

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Interação

Universidade Sénior Virtual

Promover o uso das novas tecnologias e ajudar a despertar o interesse pela aprendizagem ao longo da vida são os objectivos centrais da nova Universidade Sénior Virtual, em Lisboa, Portugal.A Universidade Sénior Virtual, que surge no âmbito da Rede de Universidades da Terceira Idade (RUTIS), é um projecto apoiado pelo POSC (Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento).Segundo Luís Jacob, responsável pela RUTIS - actualmente com 85 Universidades Seniores em Portugal -, este novo projecto vai ter aulas online, sugestões, informações úteis, fóruns, auditório com aulas em directo, uma mediateca e um ponto de encontro. "Pensamos que a adesão vai ser grande", disse.Este projecto surge também das indicações da III Assembleia da ONU sobre o Envelhecimento, que se realizou em León (Espanha), e que vão no sentido de promover a autonomia dos mais velhos, aumentar a inclusão social e combater o isolamento e a discriminação por idade.Luís Jacob explicou que a RUTIS constatou que desde há cinco anos as novas tecnologias têm sido a disciplina favorita dos alunos das universidades seniores espalhadas pelo país, o que revela que havia espaço para esta nova modalidade."História e Saúde deixaram de ser as disciplinas favoritas, sendo substituídas pelo inglês e as novas tecnologias", referiu.Tal como nas restantes universidades seniores da rede, os 40 professores que já manifestaram interesse em dar aulas nesta escola virtual estarão em regime de voluntariado.A RUTIS é uma Associação sem fins lucrativos, de âmbito nacional, de apoio aos seniores e às universidades e academias da terceira idade portuguesas.________________________________Fonte: www.acessibilidade.net. http://br.groups.yahoo.com/group/gerontotecnologia/links

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Bases Biológicas do Envelhecimento

Maria Edwiges Hoffmann

Crescer, reproduzir e envelhecer: isto é a vida. O relógio biológico que controla o envelhecimento fica no cérebro e chama-se glândula pineal.


As fases da vidaTodo organismo multi-celular possui um tempo limitado de vida e sofre mudanças fisiológicas com o passar do tempo. A vida de um organismo multi-celular costuma ser dividida em três fases: a fase de crescimento e desenvolvimento, a fase reprodutiva e a senescência, ou envelhecimento. Durante a primeira fase, ocorre o desenvolvimento e crescimento dos órgãos especializados, o organismo cresce e adquire habilidades funcionais que o tornam apto a se reproduzir. A fase seguinte é caracterizada pela capacidade de reprodução do indivíduo, que garante a sobrevivência, perpetuação e evolução da própria espécie. A terceira fase, a senescência, é caracterizada pelo declínio da capacidade funcional do organismo.
O envelhecimento é causado por alterações moleculares e celulares, que resultam em perdas funcionais progressivas dos órgãos e do organismo como um todo. Esse declínio se torna perceptível ao final da fase reprodutiva, muito embora as perdas funcionais do organismo comecem a ocorrer muito antes. O sistema respiratório e o tecido muscular, por exemplo, começam a decair funcionalmente já a partir dos 30 anos.
Na verdade, logo depois de se atingir a maturidade reprodutiva as chances de sobrevivência do indivíduo já começam a diminuir. Essa tendência faz parte do processo de evolução de todos os organismos multi-celulares. Assim, o desenvolvimento, a reprodução e o envelhecimento são etapas naturais da vida de cada espécie, que ocorrem de forma sequencial e interdependente: o início da senescência é dependente da fase reprodutiva que, por sua vez, é dependente do desenvolvimento.
No entanto, não há uma separação rígida entre as três fases. O crescimento pode continuar mesmo depois que a maturidade reprodutiva é atingida; em humanos, por exemplo, a capacidade reprodutiva é atingida aos 12 anos, mas o crescimento continua até 20 anos, aproximadamente. Nas mulheres, o início da senescência é determinado pelo final da fase reprodutiva, marcado pela menopausa, por volta de 45 anos.
A velocidade de declínio das funções fisiológicas é exponencial, isto é, a ocorrência de perdas funcionais é acelerada com o aumento da idade. Assim por exemplo, num espaço de 10 anos, ocorrem maiores perdas funcionais entre 60 e 70 anos do que entre 50 e 60 anos. Há, portanto, um efeito cumulativo de alterações funcionais, com degeneração progressiva dos mecanismos que regulam as respostas celulares e orgânicas frente as agressões externas, levando ao desequilíbrio do organismo como um todo.
Fatores inerentes ao processo do envelhecimento determinam um limite na duração de vida de todas as espécies animais.
A tendência normal do organismo de manter a estabilidade interna, ajustando processos metabólicos e fisiológicos em resposta as agressões, é chamada homeostase. Quando a homeostase é perdida, a adaptabilidade do indivíduo ao estresse interno e externo decresce e a susceptibilidade à doenças aumenta. A morte ocorre em algum momento da senescência, quando o organismo não consegue mais restabelecer o equilíbrio funcional. Fatores inerentes ao processo do envelhecimento determinam um limite na duração da vida de todas as espécies animais.
O tempo máximo de vida é a idade mais elevada já atingida em uma dada espécie. Em humanos, o tempo máximo de vida já registrado até hoje é de 122 anos.
O conhecimento molecular das alterações funcionais que ocorrem com o avanço da idade é fundamental para que se possa compreender o processo do envelhecimento e definir intervenções estratégicas para aumentar a expectativa de vida e viver a fase da senescência com qualidade. A ciência que estuda o envelhecimento, sob seus múltiplos aspectos, é chamada gerontologia (geron = velho).
A expectativa de vida humana Com o advento da descoberta dos antibióticos, e outros avanços das ciências da saúde, os países desenvolvidos conseguiram retardar o processo do envelhecimento e aumentar a expectativa média de vida humana ao nascer, no século passado.
Ao vencer as causas da morte prematura, a expectativa média de vida da população americana passou de 47 anos ao início do século para cerca de 77 anos ao seu final (75 para os homens e 80 para as mulheres).
Entretanto, mesmo com todas as melhorias das condições de vida conquistadas, a expectativa média de vida ao nascer não deverá passar de 90 anos no futuro. A questão que se coloca hoje para a pesquisa biomédica não é meramente conseguir adiar o envelhecimento e aumentar o tempo de vida humana, mas sim, prolongar a duração da vida com qualidade.
No Brasil, estamos em meio a um processo evolutivo caracterizado por uma progressiva queda da mortalidade em todas as faixas etárias, e um conseqüente aumento da expectativa de vida da população. Atualmente, a expectativa média de vida da população ao nascer é de 69 anos para os homens e 72 para as mulheres. A análise do crescimento populacional de diferentes faixas etárias mostra que o grupo de idosos, com 60 anos ou mais, é o que mais está crescendo no país. De 1980 a 2000, o contingente entre 0-14 anos teve um aumento de 14 % enquanto o grupo de pessoas idosas cresceu 107 %.
Esses dados configuram um enorme desafio para o país neste início de século em relação aos idosos. É preciso investir na promoção da saúde pública, para se lograr prevenir a morte prematura e aumentar a expectativa média de vida da população, para os patamares dos países desenvolvidos. Torna-se também imperativo investir na implementação de políticas públicas para propiciar condições de vida saudável e de qualidade para a população de idosos que cresce progressivamente.
Teorias sobre o envelhecimentoAs mudanças funcionais que ocorrem com o avanço da idade são atribuídas a vários fatores, como defeitos genéticos, fatores ambientais, surgimento de doenças e expressão de genes do envelhecimento, ou gerontogenes.
Embora seja uma fase previsível da vida, o processo de envelhecimento não é geneticamente programado, como se acreditava antigamente. Não existem genes que determinam como e quando envelhecer. Há sim, genes variantes cuja expressão favorece a longevidade ou reduz a duração da vida.
Estudos genéticos de pessoas centenárias tem contribuído para a identificação de genes variantes, alelos de genes normais, que podem estar associados com a longevidade. Por outro lado, genes variantes que comprometem o processo de desenvolvimento e de reprodução do indivíduo, tendem a ser eliminados, como ocorre no caso da doença genética humana do envelhecimento precoce, ou progeria.
Várias teorias foram propostas para explicar o processo do envelhecimento. A mais abrangente, e mais amplamente aceita cientificamente na atualidade, é a teoria do envelhecimento pelos radicais livres.
Esta teoria foi proposta em 1954 pelo médico Denham Harman, pesquisador da Universidade de Nebraska nos EUA, mas só adquiriu aceitação na comunidade científica depois dos anos 70, quando se descobriu a toxicidade do oxigênio. Segundo a teoria de Harman, o envelhecimento e as doenças degenerativas a ele associadas, resultam de alterações moleculares e lesões celulares desencadeadas por
radicais livres. Essa teoria é ancorada nas inúmeras evidências científicas de que os radicais livres estão envolvidos praticamente em todas as doenças típicas da idade, como a arteriosclerose, as doenças coronárias, a catarata, o câncer, a hipertensão, as doenças neurodegenerativas e outras.
Um estudo recente, que comprova o envolvimento dos radicais livres no envelhecimento humano, foi feito com trabalhadores da Usina Atômica de Chernobyl. Pesquisadores russos mostraram que cerca de 80 % das pessoas que trabalham na usina apresentam idade biológica superior aos habitantes de Kiev, que não foram expostos à radiação proveniente do acidente acontecido em 1986. O envelhecimento acelerado dos trabalhadores de Chernobyl é uma evidência clara da participação dos radicais livres, gerados pela radiação, no mecanismo de envelhecimento humano.
Relógio biológico e envelhecimentoAs pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público nesta última década, a partir da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico em humanos.
A produção de melatonina pela glândula pineal é cíclica, obedecendo um ritmo diário de luz e escuridão, chamado ritmo circadiano. Nos seres humanos, a produção de melatonina se dá durante a noite, com quantidades máximas entre 2 e 3 horas da manhã, e mínimas ao amanhecer do dia. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos. Estes transmitem o sinal dos olhos para a glândula pineal, determinando a hora de iniciar e parar a síntese da melatonina.
A produção noturna de melatonina levou à rápida descoberta do seu papel como indutor do sono em humanos, e como restauradora dos distúrbios decorrentes de mudanças de fuso-horário (jet-lag), nos inícios dos anos 90.
Além da regulação do sono, a melatonina controla o ritmo de vários outros processos fisiológicos durante a noite: a digestão torna-se mais lenta, a temperatura corporal cai, o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea diminuiem e o sistema imunológico é estimulado. Costuma-se dizer, por isso, que a melatonina é a molécula chave que controla o relógio biológico dos animais e humanos.
A melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E.
A quantidade de melatonina produzida pelo organismo decresce com o passar do tempo, depois da puberdade, chegando a concentrações sanguíneas irrisórias nos idosos. Essa constatação levantou à suspeita de que a perda gradual de melatonina poderia precipitar o processo do envelhecimento.
Em 1991 o pesquisador italiano Pierpaoli, em colaboração com o russo Lesnikov, demonstrou de maneira inquestionável o papel da glândula pineal no controle do envelhecimento. Dois grupos de ratos sofreram transplante da glândula pineal de maneira cruzada, isto é, ratos jovens receberam a glândula de idosos, e os ratos velhos receberam transplante da glândula pineal de jovens. Os resultados foram surpreendentes e tiveram um grande impacto na comunidade científica: os ratos velhos que haviam recebido a glândula pineal de animais jovens rejuvenesceram, sobrevivendo quase 50 % a mais do que o esperado em condições normais. Enquanto isso, os animais jovens que tinham sido transplantados com a glândula pineal de idosos, viveram apenas 2/3 do tempo normal de suas vidas.
A melatonina desempenha, um papel muito importante no fortalecimento do sistema imunológico em humanos. Muitos problemas e doenças comuns aos idosos decorrem da perda da capacidade do sistema imunológico de reagir às agressões, com o passar da idade. Pesquisadores italianos, liderados por Georges Maestroni e Ario Conti, relataram os efeitos da melatonina na estimulação do sistema imunológico de animais e humanos, mostrando seus benefícios na defesa corporal contra microorganismos invasores, bem como o estresse emocional e físico, incluindo-se aquele causado pelo câncer.
Outro aspecto de grande importância sobre o potencial anti-envelhecimento da melatonina foi a descoberta de suas propriedades antioxidantes, relatada em 1993 por um dos maiores estudiosos da glândula pineal, o pesquisador Russel Reiter, da Universidade do Texas, em San Antonio, nos Estados Unidos. Reiter e seus colaboradores mostraram que a melatonina é um antioxidante natural mais potente que as vitaminas C e E.
Em outras palavras, além de suas funcões como hormônio-mestre que regula os ritmos biológicos, ela protege as células contra os danos causados pelos radicais livres. Essa descoberta levou ao desenvolvimento de novas pesquisas sobre o seu papel como agente anti-envelhecimento natural, visando sua aplicação na prevenção das doenças degenerativas da idade e como coadjuvante na radioterapia e quimioterapia de câncer em humanos. Com todas essas propriedades, a melatonina passou a ser vista como uma das melhores defesas contra os distúrbios inerentes ao envelhecimento, representando a maior revolução médica de nossos tempos, segundo Reiter.
Estudos sobre os efeitos da melatonina em humanos estão em franco progresso, e mostram resultados promissores no tratamento de distúrbios do sono, de cardiopatias, hipertensão, câncer e outros males que afetam os idosos. Entretanto, há muito a se investigar ainda sobre os riscos de sua utilização por humanos a longo prazo.
A suplementação de melatonina para pessoas que apresentam distúrbios de sono, como os idosos, em particular para portadores da doença de Alzheimer ou de depressão sazonal, ou para pessoas expostas à mudanças rotineiras de fuso-horário, deve ser feita com muito critério e somente sob supervisão médica.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Como Colaborar com os nossos Idosos!

Sensibilizando-se com a questão sócio-econômica da pessoa idosa de baixa renda e das dificuldades que a Instituição enfrenta para prestar um atendimento de qualidade.Você pode ser um voluntário, pode participar das campanhas de doações, fazer parceria conosco, pode nos visitar, fazer doações constantes e esporádicas e muito mais...

Venha nos conhecer pessoalmente!

Ou entre em contato por e-mail: ofspiedade@bol.com.br
Tel:(55) (71) 3329-4161
FAX: (55) (71) 3329-1904
Endereço: Ladeira dos Barris 4 A - Barris - Salvador- Bahia - Brasil
Deposite qualquer quantia:

Conta Corrente: 028569-2
Agência 0592-4
Banco Bradesco.
A favor de: Fraternidade da Ordem Franciscana Secular Nossa Senhora da Piedade.

Nosso Dia-a-Dia é assim:

Gente entrando e saindo a todo instante, funcionárias correndo para dar conta do trabalho: tais como banho, trocas de fraldas, lavagem e passagem de roupas, roupas de fulano, roupas de ciclano, preparação do almoço, servir a comida, dar comida, lavagem das louças, limpeza da casa, lavagem de banheiros, remédio na hora, hora do lazer atender muitos telefonemas e campainhas, pedidos de vaga então... preparação e envio de documentos, tristezas, choros e muita emoção! E, o resultado de tudo isso é muito carinho e muita alegria que é igual a muito prazer e felicidade por saber que somos pessoas que temos por tarefa fundamental ser humanas.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Programação do Coral " Anos Dourados!

  • Dupla apresentação do Coral regido pela maestrina Maria Angelina Dantas da Costa Reis e como Coordenadora a Profª Lygia Margarida de Argollo Bastos.
  • Não percam as atrações da próxima sexta-feira , 07 de dezembro, às 17h00, no Shopping Piedade e dia 13 de dezembro às 17h00 no Shopping Lapa em Salvador- Bahia.
  • O grupo é formado por 36 senhores e senhoras da comunidade do Abrigo Mariana Magalhães.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

O Nosso Pensar sobre o Ato do Envelhecer

" O envelhecimento é um fenômeno biológico, psicológico e social que atinge o ser humano na plenitude de sua existência, modificando sua relação com o tempo, com o mundo e com sua própria história.
A modificação da relação com o tempo se caracteriza por um encurtamento do futuro.
O relacionamento do idoso com o mundo se caracteriza pelas dificuldades adaptativas, tanto emocionais quanto fisiológicas.
No relacionamento com a sua história o idoso pode atribuir novos significados a fatos antigos através da sua experiência adquirida.
Nosso processo, nosso grande objetivo é oferecer qualidade de vida com muita segurança e carinho aos idosos do estado da Bahia.
É isso o que fazemos no Abrigo Mariana Magalhães!
Venha fazer parte na reconstrução do ser humano senil!"

Oficinas Estimuladoras


Objetivos: integração social, despertar a motivação e interesse pela vida e estimulação psicocognitiva.


a) Físicas:
· Dança Sênior: Trabalha-se a memória recente, a memória repetitiva e a coordenação motora;
· Alongamento e Ginástica: Desenvolve condicionamento físico;

b) Cognitivas:
· Memória: O objetivo é trabalhar a memória recente, temporal, espacial, afetiva e remota;
· Capacitação Digital: Noções básicas no manejo da computação e internet;
· Línguas: Estimula-se novas formas de comunicação;
· Palestras: Desenvolve raciocínio, capacidade de abstração e síntese;
· Jornal laboratório: Desenvolve criatividade, linguagem escrita e interesses variados;

c) Ocupacionais:
· Artesanato: Capacidade motora e criatividade;
· Culinária: Integração social, criatividade e o fazer;
· Ikebana: Arranjos florais e contato com a natureza;

d) Musicais e Recreativas:
· Coral: Memória musical e integração social.
· Bingo: Trabalha-se a memória imediata e a rapidez de raciocínio;
· Gincanas: Integração social e memória funcional;

e) Sócio-Culturais:
· Filmes: Temas que procuram desenvolver a memória remota, funcional, relacionamentos afetivos evitando o isolamento social e atualização.
· Concertos: Musicas eruditas e populares, promovendo convivência social;
· Festividades: Comemorações de datas significativas, trabalhando memória remota e afetividade, promovendo um compromisso de vida.

Bem-Vindo ao Blogger Mariana Magalhães


O "Abrigo Mariana Magalhães" pertence a Fraternidade da Ordem Franciscana Secular N. Sra. da Piedade e foi criado em 1940 pela Sra. Mariana Magalhães, na casa no Canela, onde hoje é a Escola de Belas Artes, para acolher as irmãs franciscanas que estavam velhinhas ou que não podiam viver com os parentes.
Quando o governo federal desapropriou a casa para que se fizesse o Campus Universitário foi dada uma verba e o Conselho daquela época comprou este terreno nos fundos da Igreja da Piedade - Barris- Salvador e construiu o Abrigo, que data de 1960.
Tem Registro de Utilidade Pública Federal - Diário Oficial 18-09-2003 nº 08015007104/2003-49.
Utilidade Pública Estadual - Diário Oficial 03/06/2004 nº 9080 -Sed:1422 AP - CNPJ:15.191.968/0001-10.
A Presidente e Coordenadora do Abrigo é a Sra. Risoleta Pereira de Jesus e a Ministra da Fraternidade que é responsável civil e socialmente pelo Abrigo e Fraternidade, é Lygia Margarida de Argollo Bastos.
Não recebemos nenhuma verba do governo. São 69 moradoras. Algumas vivem na enfermaria onde temos plantão de Auxiliar de Enfermagem durante 24 horas.

Lá vive uma senhora de 101 anos. D. Januária. As demais ocupam seu quarto individual, uns com banheiro e outros com banheiro fora, no corredor. São cinco andares com duas alas. Servimos 280 refeições por dia entre o café da manhã, almoço e ceia, além dos pobres que alimentamos no café e à noite.
As moradoras retiram uma parte do salário para que possamos manter a casa.
Servimos 280 refeições por dia entre o café da manhã, almoço e ceia, além dos pobres que alimentamos no café e à noite.
As moradoras retiram uma parte do salário para que possamos manter a casa.
Além do Refeitório, Portaria, Capela, Sala da Coordenação, Secretaria, Enfermaria, Salão de Reuniões temos uma Sala de Fisioterapia onde as alunas da Universidade Católica dão uma grande colaboração cuidando das nossas vovós. Outras faculdades fazem campanha de alimento ou fazem festinhas para elas. Recebemos doações de Notas Fiscais, leite, fraldas geriátricas (o gasto é enorme), alimentos não perecíveis


Localização
:
O Abrigo Mariana Magalhães está localizado na Ladeira dos Barris, 4 A - Centro de Salvador.
CEP: 40070-310
Fones: 55-71-33294161
FAX: 33291904

E-mail: ofspiedade@bol.com.br



O Idoso na Mídia


Guita Grin Debert

"Quando a terceira idade no Brasil for um fato econômico sério, aí a publicidade vai dar gás à terceira idade e o valor que ela merece".
Essa afirmação de uma representante de um dos conselhos estaduais dos idosos, feita num seminário sobre as imagens dos velhos na mídia, estabelece, com propriedade, a relação fundamental entre a capacidade de consumo de um segmento social e suas imagens na mídia.
Os velhos e os avós são personagens presentes em um número grande e variado de narrativas produzidas em diferentes contextos socioculturais e ocupam espaços importantes na televisão, particularmente nas novelas e nos programas humorísticos. Mesmo na publicidade cresce o número de personagens mais velhas a tal ponto que algumas agências têm se especializado na contratação de idosos para responder à demanda crescente do mercado de propagandas por esses atores. Isso não quer dizer que esse segmento abriga consumidores considerados significativos do ponto de vista econômico ou que o idoso é o público alvo das narrativas mediáticas ou dos anúncios publicitários. As pesquisas de mercado desde o final dos anos 70 ampliaram a faixa etária do universo pesquisado, substituindo o segmento que correspondia aos indivíduos com "40 anos ou mais", por outro mais velho, os de "65 anos ou mais". Entretanto, os especialistas em marketing também concordam que, diferentemente do que ocorre em boa parte dos países da Europa e na América do Norte, os mais velhos no Brasil são um segmento desprezado do ponto de vista do consumo.
A literatura que trata da imagem do idoso na mídia daqueles países têm apontado mudanças no tratamento dado à velhice depois dos anos 70
1. Até essa data, as imagens, na sua maioria, eram negativas e desrespeitosas com os idosos, acentuando os estereótipos da dependência física e afetiva, da insegurança e do isolamento. A dramaticidade dessas situações, às vezes, era substituída pelo elemento cômico, em que a teimosia, a tolice e a impertinência dos velhos apareciam como temas explorados, particularmente, nos programas humorísticos. A partir dos anos 80, consideram os autores, o velho tende a ser representado de maneira mais positiva, passando a simbolizar o poder, a riqueza, a perspicácia, o prestígio social. Desses estereótipos positivos, como mostram os pesquisadores, não está ausente o sexismo, posto que são, sobretudo, os homens que ocupam essas posições de poder, tendo a mulher um papel secundário. Da mesma forma, eles chamam a atenção para o caráter conservador das novelas televisivas e dos outros programas em que o personagem de mais idade assume essa nova posição. Neles, a velha ordem é celebrada com a defesa dos valores e estilos de vida da sociedade patriarcal. De todo o modo, os autores acentuam que a imagem projetada do envelhecimento é mais positiva, em sintonia com a geração dos baby boomers, que ocupa atualmente um papel central na produção cultural, e que, ao se aproximar dos 60 anos, está empenhada em redefinir os padrões do envelhecimento.
Na mídia brasileira também estão presentes imagens antagônicas dos idosos que têm como referência a situação de dependência e passividade ou o poder
2. Nos anúncios publicitários, por exemplo, essas representações opostas da velhice podem aparecer num mesmo intervalo comercial.
Uma velha sentada numa cadeira de balanço, vestida com um xale e fazendo tricô levanta-se ao toque de uma campainha e abre a porta da casa para o filho, trocando com ele um largo abraço ao som da locução que divulga a promoção de uma companhia aérea para o mês de maio, mês do dia das mães, dando um desconto de 50% nas passagens.
A promoção de um caderno especial sobre a história do futebol tem como tema uma mesa de bar com três idosos conversando. Um deles tenta lembrar o nome de um jogador que perdeu um pênalti no final de um campeonato, mas não consegue, tampouco lembra o time em que ele jogava e nem mesmo o ano do campeonato. E o locutor diz: "Colecione a memória do futebol.A propaganda de um carro tem ao fundo imagens do veículo de diferentes cores e no primeiro plano um velho dizendo de maneira arrogante que o carro "é um exagero porque tem um número de cores exorbitante. Verde assim, verde assado, azul assim, azul assado. Isto confunde e para que? Eu tenho dois ternos marrons há 20 anos. E está muito bom! Deviam fazer o C. com duas opções, branco ou preto. Para onde este mundo vai?" E o locutor encerra o anúncio dizendo que aquele é "um carro fora de série".
A imagem do idoso dependente, passivo e retrógrado convive com anúncios que realçam prestígio e poder. A propaganda de um Banco mostra a cena de um casamento em que o noivo/investidor bem-sucedido é um homem velho que se casa com uma jovem que poderia ser sua filha. Uma mulher idosa elegantemente vestida associa o café anunciado à tradição das mulheres de classe dominante.
Chama, no entanto, a atenção na publicidade brasileira o espaço cada vez maior que ganham as propagandas que associam ao idoso um outro conjunto de significados que remete à valorização de práticas inovadoras e subversivas de valores tradicionais, especialmente no que diz respeito à vida familiar, à sexualidade e ao uso de novas tecnologias. Nesses casos, o personagem velho parece competir com o que, até muito recentemente, era visto como papéis e posições exclusivamente adequadas ao jovem. Por exemplo, na propaganda de uma margarina, a família procura a vovó que, ao ser encontrada na cama com um homem velho, diz para os filhos e os netos que olham para ela espantados: "Calma, nós vamos casar". Em outros anúncios, a vovó ensina a neta a acessar sua conta bancária via internet, ou um homem velho consegue emprego depois de obter um diploma universitário. Na propaganda de um microondas uma velhinha afirma que o produto permite uma economia de tempo para fazer coisas mais agradáveis como, por exemplo, sexo; na de um shampoo para crianças, um casal de velhos se ensaboa numa banheira.
Os publicitários explicam o uso dos velhos na propaganda alegando, entre outras coisas, que o segredo do sucesso desses anúncios publicitários está no choque que essas imagens provocam, invertendo o que acontece na vida real ou então trabalhando com a dimensão aspiracional (como a dona de casa na meia-idade que compra a margarina gostaria que fosse sua velhice).
Contudo, nas novelas de televisão - cujo segredo do sucesso, seja qual for, é outro - é também cada vez maior a tendência de fazer com que valores e atitudes que antes eram associados a personagens jovens, tenham nos mais velhos a forma privilegiada de apresentação. Homens e mulheres de mais idade não são apenas personagens escolhidas para retratar poder e riqueza acumulada, mas também personagens que, às vezes competindo com os próprios filhos, envolvem-se em relações amorosas com indivíduos em faixas etárias mais jovens, estão dispostos a revolucionar a moral sexual vigente ou a denunciar a corrupção política no país e adotar estilos de vida alternativos.
A expressão do abandono e da solidão nas novelas tem certamente nos velhos um elemento forte, mas eles agora são também apresentados como ativos, capazes de oferecer respostas criativas ao conjunto de mudanças sociais, reciclando identidades anteriores, desenvolvendo novas formas de sociabilidade e de lazer e redefinindo as relações com a família e os parentes. Da mesma forma, os jovens, oferecendo o contraste necessário a esse gênero narrativo, tendem a ser retratados como indivíduos dependentes da orientação paterna para dirigir suas vidas ou como seres dispostos a se utilizar de todos os meios para atingir seus objetivos de ascensão social; ou, ainda, como adultos prematuros encarregados de mostrar a seus pais ou familiares mais velhos que é preciso amadurecer e ter o cuidado de não se envolver em aventuras perigosas.
O drama da velhice é retratado em reportagens através da apresentação de velhos abandonados em asilos. Entretanto, já é praxe que nessas matérias, logo depois dessas imagens do abandono, sejam apresentados velhos, muito velhos, que continuam desenvolvendo atividades criativas, escrevendo livros, expondo trabalhos artísticos. "Velho é o seu preconceito", diz Cartola, um sambista que fez sucesso depois dos 65 anos, na propaganda da campanha para a vacinação dos idosos contra a gripe e o tétano. Na mesma campanha publicitária, Cora Coralina, poetisa que começou a publicar suas poesias aos 88 anos, assim como outras personalidades de sucesso mais velhas desafiam os preconceitos dos próprios velhos.
O tamanho das filas para o recebimento da aposentadoria e a demora no atendimento dos direitos dos aposentados são também formas encontradas para retratar a condição de miséria e vulnerabilidade dos mais velhos. Mas os militantes do movimento apresentados pelos jornais e televisão confrontam essas idéias, mostrando-se bem articulados e empenhados em exibir o quanto são ativos, lúcidos, participantes e prontamente capazes de responder adequadamente a todo o tipo de preconceito e discriminação por parte do Estado e dos políticos.As imagens do idoso na mídia revelam, sem dúvida, um compromisso com uma imagem mais gratificante da velhice e do envelhecimento. Esse compromisso, no entanto, tende a estabelecer uma nova fronteira entre os indivíduos de idade avançada, aqueles que rejeitam ativamente o envelhecimento e os que negligentemente se deixam envelhecer. A velhice é transformada numa questão de escolha a partir de um duplo movimento de re-significação.
A juventude, por um lado, perde conexão com um grupo etário específico, deixa de ser um estágio na vida para se transformar em valor, um bem a ser conquistado em qualquer idade, através do envolvimento em atividades motivadoras e da adoção de estilos de vida adequados. Por outro lado. a velhice é resultado de uma espécie de lassitude moral, um problema de indivíduos descuidados que não souberam se envolver em atividades motivadoras e consumir bens e serviços capazes de combater o envelhecimento.
As imagens do idoso na mídia são, assim, ativas na criação de novas hierarquias sociais, na medida em que a velhice e o envelhecimento passam a ser uma espécie de doença auto-infligida, resultado da negligência com o corpo e com o bem-estar. Ser velho ou se comportar como velho são questões de escolha, são coisas que poderiam ser evitadas se as opções cuidadosas e corretas tivessem sido postas em ação. Essas novas imagens da velhice - em sintonia com a cultura do consumidor, com certas práticas gerontológicas e com as políticas públicas interessadas em reduzir os custos da saúde - transformam o direito de escolha num dever de todos, numa realidade inescapável a que estamos todos condenados. A responsabilidade individual pela escolha é igualmente distribuída, mas sabemos que os meios para agir de acordo com essa responsabilidade não o são. Acrescentar liberdade de ação à desigualdade fundamental da condição social, impondo o dever da liberdade sem os recursos que permitem uma escolha verdadeiramente livre é, numa sociedade altamente hierarquizada como a brasileira, uma receita para uma vida sem dignidade, repleta de humilhação e autodepreciação.
Guita Grin Debert é antropóloga e professora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp.
Referências:1.
Para um balanço da bibliografia ver especialmente Bell, J. "In Serch of a Discourse on Aging: The Elderly on Television" The Gerontologist , vol.32, number 3, june 1992 e Featherstone, M. e Wernick ,A (eds) Images of Aging - Cultural Representations of Later Life, Routledge, London, New York, 1995.2. Sobre as imagens da velhice e dos idosos na mídia ver CALABI, A. C. - As Imagens do Envelhecimento nos Anúncios Publicitários de Televisão. Relatório PIBIC/CNPq, IFCH, UNICAMP, 1994; DEBERT, G. G. - A Reinvenção da Velhice, EDUSP, São Paulo, 1999; MASCARO, S. A. - Imagem de Velhos e da Velhice nas Páginas do Jornal O Estado de S. Paulo 1988-1991. Tese de Doutorado, ECA, USP, 1993; PIRES, A - Velhos em Revista - envelhecimento e velhice nas páginas de Cláudia e Playboy (anos 80 e 90)". Dissertação de Mestrado IFHC, UNICAMP. 1998.
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